Resumo
A despeito de nosso gênio inventivo e depois de tantos séculos, nós, modernos, só fomos capazes de acrescentar um único pecado novo aos clássicos sete capitais: a pressa. Como um cavalo com anteolhos, a vista fixada no prêmio, o herói corre com ímpeto para a feiúra — o próprio mundo que construiu.
Uma resposta estética é, portanto, uma ação política. Posicionar-se a favor de respostas que aceitem as reverberações estéticas da verdade, pode ser o principal ato cívico do cidadão.
Abstract
In spite of our inventive genius and after so many centuries, us modern, we were only capable to increase a single new sin to the classic seven capitals: the hurry. As a horse, the view fastened in the prize, the hero runs with impulse for the ugliness-the own world that built.
An aesthetic answer is, therefore, a political action. To position in favor of answers that accept the aesthetic reverberations of the truth, it can be the citizen’s main civic action.
James Hillman,
pensador pioneiro da psicologia, autor de diversos livros, entre os quais: O mito da análise e O código da alma.
* Texto publicado originalmente em Resurgence no. 213, July/August 2002. Tradução, do original em inglês, de Norma Telles (E-mail: normatel@pucsp.br).
Versão integral em pdf