O
ponto de intersecção entre estas duas áreas
científicas, Psicologia e Política, tem sido a preocupação
com a construção de um universo de debate no qual
nem as condições objetivas nem as subjetivas estejam
ausentes, pelo contrário, estão sendo compreendidas,
por diferentes abordagens teóricas, como co-determinantes,
portanto, constituintes dos comportamentos coletivos, dos discursos,
das ações sociais e das representações
que constituem antagonismos políticos no campo social.
A
Revista preocupa-se com o desenvolvimento deste campo interdisciplinar
de reflexão e prática investigativa, no qual os principais
debates têm sido reunidos em torno de questões como
o preconceito social, diferentes formas de racismos e xenofobias,
ações coletivas e movimentos sociais, violência
coletiva e social, socialização política, comportamento
eleitoral, relações de poder, valores democráticos
e autoritarismos, participação social e política
públicas.
Reúnem-se,
ainda, nestas preocupações, os estudos sobre análise
de discursos e ideologias, de universos simbólicos e de práticas
institucionais. As questões referentes aos debates teóricos
e metodológicos neste campo são bem recebidas por
este conselho editorial que tem a preocupação de debater
cientificamente o aprofundamento das temáticas constituintes
da interface entre o os aspectos políticos e os psicológicos. |