Este estudo apóia-se na premissa de que o ato pedagógico é uma prática social;  desse fato, o cenário é indissociável, complexo e contraditório criando-se uma série de conexões que constitui as competências de futuros enfermeiros. A questão que orientou este estudo assim se coloca: A realidade na qual tanto os fenômenos visíveis – imprevistos, fracassos, onquistas e celebrações – bem como os  fenômenos invisíveis - as emoções, motivos necessidades, interesses – de que modo integram e condicionam a formação do indivíduo? O procedimento da pesquisa ação participante foi construído através de uma conversa reflexiva com a situação. A compreensão da gênese da subjetividade social que produz os sistemas  de sentidos na ação educativa levou-nos a três aspectos que constituíram os espaços teóricos hipotéticos construtivo interpretativo:1) Partimos da história dos currículos de enfermagem e a confrontamos com fatos históricos do Curso de Enfermagem da PUC-SP. 2) As variáveis: o desencontro entre a teoria e a prática e  as configurações subjetivas do espaço social em que ocorre a aprendizagem, 3) Ancoramos no presente e focalizamos no que nos move para uma mudança na construção do novo currículo. É aqui que o passado e o presente se fundem, e o presente é visto à luz da História. Ao tentar decifrar o emaranhado de fatos que  ocorrem no tecer das competências de futuros enfermeiros, pedimos emprestado  olhares e diálogos de outras pessoas (alunos, colegas de trabalho e estudiosos no assunto) que apesar da distância e as lembranças do passado, com suas dúvidas e proposições, contribuíram para elaborar argumentos que possam diminuir a  insatisfação desse cenário que ora se apresenta e oferecer subsídios para decifrar as preocupações, que neste momento estamos vivenciando, de reforma curricular do Curso de Enfermagem da PUC-SP para adequar às novas Diretrizes Curriculares.