Solicitei então, que os alunos assistissem ao filme, definissem a ou as cenas que gostariam de representar e me informassem qual foi o filme escolhido para que eu também pudesse assisti-lo.  Toda essa parte do trabalho foi realizado num horário extra turno, fora da sala de aula, pois não havia tempo suficiente para que todos os filmes escolhidos fossem assistidos durante o horário das aulas.

A partir da escolha do filme e da seleção das cenas, os alunos trabalhavam o entendimento e a pronúncia das frases faladas pelos personagens. Em sala de aula eu os ajudava com a pronúncia das palavras mais complicadas, mas principalmente quando havia a contração de palavras e/ou expressões.

Os estudantes mostraram-se bastante motivados desde o início da realização das atividades, inclusive realizando as filmagens em locais que eu sequer havia imaginado. Um grupo, por exemplo, filmou no Palácio do Governo (palácio dos Girassóis) e outro no shopping da cidade. Nem os problemas enfrentados pela carência de filmadoras, o que aconteceu com vários grupos, os desanimaram.

Na proporção que as dúvidas surgiam e os alunos me procuravam para os esclarecimentos, eu buscava incentivá-los a assistirem ao filme novamente, prestando mais atenção à pronúncia dos atores, permitindo assim que eles se aproximassem mais da fala original pronunciada.