Número 10, Julho - Dezembro/2014
ISSN: 1984-3585
 
 

RESENHAS

Ciberativismo e noticiário: da mídia torpedista às redes sociais (2015) - por Lucia Santaella

Desde junho de 2013, no Brasil, o tema do ciberativismo entrou na pauta das discussões dos especialistas e na voz corrente das pessoas. Não é para menos. As multidões indignadas e reivindicatórias, nas ruas de muitas capitais do país, pegaram a todos de surpresa, até mesmo aos que iam para as ruas, movidos por afetos das mais diversas ordens: raiva, participação, coletivismo, indignação, explosão de sentimentos difusos, enfim, tudo aquilo que Negri chama de potência da carne, ou seja, a carne dos corpos que pulsam em consonância com a matéria do mundo. (...)

O cérebro e o robô: inteligência artificial, biotecnologia e a nova ética (2015) - por Eduardo Camargo

A inteligência artificial (IA) é inteligência dos agentes artificiais assim como o campo do seu estudo acadêmico. O termo foi introduzido em 1956 como título da conferência Dartmouth Summer Research Project on Artificial Intelligence organizada por John McCarthy. A nova disciplina baseia-se na conjectura de que qualquer aspecto da inteligência humana, da linguagem ao uso de conceitos e abstrações, poderia ser descrito de maneira tão exata que uma máquina deveria ser capaz de reproduzi-lo (McCARTHY, 1955). Se Turing perguntava “Pode uma máquina pensar?”, a IA buscava responder essa questão para qualquer instância da inteligência humana. (...)

Pontes, janelas e peles: cultura, poéticas e perspectivas das interfaces computacionais (2014) - por Olira Saraiva Rodrigues

Organizado em cinco capítulos, o livro propõe como tema a discussão sobre interfaces computacionais, partindo de sua definição, percorrendo sua classificação, poética, relação com o ciberespaço e finalizando com as perspectivas para o futuro. Em “sobre pontes, janelas e peles”, o autor discorre sobre a definição de interfaces. Com gênero dissertativo, em diálogo com vários autores, problematiza a definição de interface, entendendo que o termo é utilizado em diversas áreas do conhecimento, com alguma variações semântica. A partir da problematização alcança o segundo capítulo, denominado de “os azuis de Gagarin e de Turing”, em que situa a área exata da definição para o termo que assume para o restante do livro. (...)

 
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Programa de Estudos Pós-Graduados em Tecnologias da Inteligência e Design Digital
PUC-SP