| Fundamentos da Psicologia Clínica 
 Esta  linha de pesquisa se dedica ao estudo dos pressupostos e componentes da  Psicologia Clínica provenientes da filosofia (ontologia, epistemologia,  metodologia) ou de outros campos científicos e culturais, bem como das  estruturas básicas de suas teorias e dos procedimentos.
 PROJETOS Emoção e Cognição no Desenvolvimento Normal e Patológico2009
 Responsável: Profa.  Dra Liliana Liviano Wahba
 Participantes do  projeto
 Discentes  doutorandos: Alexandre Schmitt e Paola  Vieitas Vergueiro
 Historicamente,  a psicologia analítica tentou definir os seus campos de pesquisa e de atuação  de modo independente de duas grandes áreas de atividade científica que a ela se  encontravam ligadas: as neurociências e a psicologia. Recentemente, no entanto, uma série de estudos começou a ser  produzida por analistas junguianos visando a construir pontes entre os  conhecimentos desenvolvidos pela psicologia analítica e por essas duas áreas.  A importância desses estudos reside no fato  de eles não só poderem corrigir e revelar equívocos existentes na teoria, mas  também por eles terem um impacto direto na prática clínica. Knox (2005, p.4)  mostra, por exemplo, como um analista que insista que tudo o que não está  disponível à consciência constitui um conteúdo emocionalmente reprimido estará  equivocado à luz das recentes descobertas efetuadas pelas neurociências acerca  da memória. No âmbito do diálogo entre a neurobiologia e a psicologia analítica,  recentes publicações, como a de Paris (2008) e a de Wilkinson (2006) tentam  mostrar o impacto revolucionário que as neurociências podem ter sobre a teoria  e a prática analíticas. Alguns desses trabalhos são de fundamental importância  para o psicólogo clínico, evidenciando tópicos que afetam diretamente a sua  prática, como, por exemplo, a) como os diferentes tipos de memória contribuem  para o fenômeno do trauma e o que pode e qual é o alcance da prática  psicoterapêutica nesses casos; e b) como as mudanças que ocorrem no cérebro  adolescente respondem por parte de suas típicas mudanças de comportamento e  como a plasticidade neuronal nessa fase pode estar a favor da transformação na  prática clínica.
 
 Situação: em andamento
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