A DIMENSÃO POLÍTICA EM SHAKESPEARE
Miguel Chaia
Artigo publicado originalmente com o título 'O palco do poder' em Revista Entrelivros - clássicos, nº 2, Ediouro e Duetto editorial, São Paulo, 2006.
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A política é um conceito polissêmico e William Shakespeare
foi um autor que contribuiu significativamente para delinear uma específica
concepção de política. A simples leitura das peças,
sua pesquisa e encenação sempre encontraram inúmeras
entradas para um mergulho na obra deste dramaturgo. Entre tantas possibilidades,
ele propicia uma abordagem política que pode ser construída
a partir da seguinte fala de Hamlet: “The time is out of the joint/
O tempo está fora dos eixos”. Não se trata de uma política
institucional, pois mesmo que Shakespeare desenvolva seus temas em volta
do trono, com personagens envolvidos num embate com o poder, ele nos fala
de uma política atravessada pela gravidade e pela disjunção,
imprimindo significados distintos à história de uma cidade
e de uma nação.
Em movimentos pendulares perpétuos, constituem-se dois caminhos que
estruturam e desestruturam as relações de poder nas peças
de Shakespeare. O primeiro é delineado pelo par de opostos legitimidade-usurpação,
e o segundo pela dupla estabilidade-guerra. A peça Ricardo III é
emblemática desses dois movimentos ao compor uma sangrenta trajetória
política devido ao desejo e projeto de ruptura institucional e ao
apresentar um astuto personagem que se encontra envolvido na Guerra das
Duas Rosas, que se deu entre as Casas de York e Lancaster, no século
XV. Ao final da peça, com a Batalha de Bosworth Field, que encerra
a Idade Média e a Guerra entre as duas casas, tem início uma
nova era com Henrique de Richmond, futuro Henrique VII. Este personagem,
ao vencer Ricardo III, comemora proferindo um monólogo, no qual aponta
para a paz e estabilidade futura da Inglaterra: “Proclamai meu perdão
para os soldados / ... / Uniremos as rosas branca e rubra. / Que o céu
sorria sobre essa união, / Depois de ter chorado a inimizade. / ...
/ Curada a chaga, a paz é o nosso bem; / Pra quem a preservar, Deus
diga ‘Amém’”.
A quebra da ordem, seja pelo golpe ou pela guerra, desestabiliza a política,
retirando-a de seu curso normal, abrindo espaços para os mais diferentes
tipos de violência. Neste sentido, tem-se em Shakespeare a aproximação
entre política e vida, à medida em que nada separa as duas
esferas, uma vez que todos os indivíduos sofrem, direta ou indiretamente,
os efeitos das ações políticas, sejam eles os filhos
de Henrique IV, Ofélia, Romeu e Julieta, soldados e tantos outros.
Esta interrupção da legitimidade não gera medo apenas
no governante, mas também amedronta familiares, súditos e
governados. Nas obras de Shakespeare, usurpadores e tiranos assustam seus
governados: “Oh, horror! Horror! Horror! / Boca nem coração
poderão nunca / Nomeá-lo ou concebê-lo!”, grita
Macduff, personagem de Macbeth, ao abrir a porta do quarto e ver chão
e paredes ensangüentados pelo dilacerado corpo de Duncan, rei legítimo
da Escócia, assassinado por trama do casal Macbeth. Com esta peça,
Shakespeare deixa entrever não apenas uma visão devastadora
que a política pode adquirir, mas aponta, inclusive, para a idéia
do poder como armadilha que gera o medo e a insegurança experimentados
por todos os personagens quando se rompe com a legitimidade. Este recorte
de política privilegiado pelo autor é demarcado pelo tempo
desestabilizado.
Se a usurpação dá início a grande parte das
peças de Shakespeare, com a devida reposição da ordem
no final delas, o mesmo se verifica com relação à guerra,
constantemente presente nas suas obras e sendo colocada no começo
e no término dos acontecimentos. Macbeth, por exemplo, inicia-se
com uma guerra e termina com outra, indicando, no primeiro momento, como
o resultado de uma confronto bélico pode deflagrar a instalação
de um regime tirânico, pois foi para Macbeth, o general vencedor,
que as três bruxas anunciaram que "sereis rei um dia". Num
segundo momento, a invasão militar conduzida por Macduff leva a um
bom desfecho a tensa e tirânica política interna implantada
por Macbeth.
Shakespeare, na peça Macbeth, apresenta uma visão metafórica
da guerra colocada numa imagem que afronta a natureza: o movimento das árvores,
solidamente fixas no solo. Tanto que para Macbeth "Tal jamais se verá!
Que destemido / Pode mandar nas árvores, fazer / Uma floresta inteira
obedecer / És suas ordens? Augúrios excelentes! / Rebelião,
não me mostreis os dentes / Antes que contra mim toda não
ande / De Birnam a floresta. Até lá, o grande / Macbeth há
de reinar. Chegará ao fim / Normal de sua vida, como assim / O quer
a natureza". Em Macbeth, a guerra, seja ela programada ou inesperada,
é fenômeno da continuidade da política interna, da desavença
entre Estados vizinhos mas, também, evento que destaca a grandeza
e a fragilidade dos seres humanos. Assim, ela desdobra-se em diferentes
níveis: afeta a trajetória da vida e também altera
as formas do regime político e, ainda, anexa reinos ou Estados vizinhos.
A política da guerra, tomada da perspectiva do trono, reúne
no mesmo destino homens, governantes e Estado. A guerra em Shakespeare aparece
como algo estruturalmente ligado ao tipo de sistema social, como se fosse
um fenômeno estreitamente ligado à difícil sociabilidade
alcançada pelos homens.
Desta forma, a polarização política-horror e política-paz
está intermediada, em Macbeth, pela guerra, que tanto deflagra uma
política tirânica quanto pode renovar as esperanças,
permitindo a implantação de um novo regime baseado na legitimidade.
É nesse sentido que se pode fazer uma leitura da última fala
de Malcolm, ao ser introduzido por Macduff como o novo rei da Escócia,
após abater Macbeth: "...O que me resta / Por fazer, e que as
novas circunstâncias / Pedem venha a cumprir-se, como seja: / Reconduzir
ao lar nossos amigos / Que, fugindo às ciladas do tirano, / Tiveram
que passar-se ao estrangeiro; / Desembuçar os pérfidos ministros
/ Do carniceiro morto e da diabólica / Rainha, que, ao que dizem,
por suas próprias / Mãos se matou violentas; isto e o mais
/ Que for mister, farei executar, / Com a graça de Deus, em seu lugar
/ E tempo. A todo vós, agradecido, / A Scone, à minha coroação
convido." Desprende-se desta fala que um novo initium político
se fará, inaugurando outro começo; e também indica
que o novo esforço político de recondução à
ordem exigirá o uso da violência contra os pérfidos
inimigos sobreviventes da tirania.
A guerra final, em Macbeth, é iniciada como reação
ao governo tirânico deste rei, reunindo conspiradores que desenvolvem
atividades políticas e militares com objetivos específicos.
Macduff, ao fugir para a Inglaterra, começa a articulação
de uma invasão a partir do exterior para derrubar o tirano, associado
às ações desenvolvidas por Malcolm. A síntese
desta trama encontra-se no ato IV, cena III, que se desenrola na Inglaterra,
na Sala no Palácio do Rei. Fala Malcolm: “Procuremos alguma
desolada / Sombra e em lágrimas tristes aliviemos / Os nossos corações”.
Responde Macduff: “Não! Empunhemos / Nossas mortais espadas:
como bravos, / Defendamos a pátria malferida. / Cada nova manhã
novas viúvas / Gemem de dor e novos órfãos choram /
Novas calamidades bofeteiam / Os céus na face, e eles ressoam como
/ Se sentissem com a Escócia e os mesmos gritos / De dor soltassem”.
Ao saber das ações tirânicas, que incluíam assassinatos
de mulheres e crianças, assim Ross se refere à Escócia:
“Ai, pobre pátria! / Mal ousa conhecer-se. Nem podemos / Chamar-lhe
mãe, que é, antes, sepultura; / Onde ninguém se vê
sorrir, exceto / Quem não sabe o que faz; onde suspiros / E lamentos
e gritos dilaceram / O ar sem serem notados, e violentas / Dores parecem
já triviais pesares...”
Macbeth é um “príncipe novo”, astuto mas sem virtú,
conforme descrições de Maquiavel ao analisar o principado
obtido pela força das armas, porém com a intemperança
na alma que, como fala Macduff, quando ilimitada “é tirania
em nós da natureza”. O destino de Macbeth é marcado
por dois fatos. O primeiro é a nomeação das bruxas
que acenam com uma possibilidade política alimentando a ação
de Macbeth, levando-o a confundir-se entre a possibilidade da continuidade
da profecia e a sua interrupção. Ao tomar a previsibilidade
como uma utopia distanciada, Macbeth deixa-se guiar apenas pela sua natureza
de homem intempestivo e pela natureza do poder, não agindo virtuosamente
e nem sabendo domar a fortuna, qualidade de um bom príncipe. A tirania
é um resultado imediato deste tipo de indivíduo quando se
encontra com o poder. O segundo acontecimento marcante é a presença
de Lady Macbeth que impulsiona e reforça "as fúrias da
tempestade!", conforme antecipa a primeira bruxa. Macbeth e Lady Macbeth
configuram a imagem metafórica do trono manchado de sangue, expressando
a presença da dualidade “racionalidade masculina-percepção
e desejo feminino” nas articulações políticas.
Desdobra-se, assim, o par razão-loucura, dificultando ou impossibilitando
o equilíbrio temporário necessário ao fluxo normalizado
das conjunturas políticas.
O esforço de Macbeth para cumprir a profecia por meio de ações
políticas ilícitas voltadas a assegurar seu governo é
um indício de que o poder é uma força descomunal, de
difícil controle e que pode ser acionado e exercido ou com imprevisibilidade
ou através de regras que tendem a impedir o seu descontrole. Macbeth
é o exemplo do primeiro caso, quando ocorre um embate cego entre
homem e poder. Ao analisar esta peça, Northrop Frye assinala que
um rei legítimo pode ser cruel e inescrupuloso e ainda assim permanecer
rei mas, ser for fraco ou incompetente, criará um vácuo de
poder na sociedade, pois a ordem da natureza e a vontade de Deus exigem
um governante forte e centralizador.
Neste sentido, pode-se recuperar a idéia de que o poder como força
descomunal engendra uma dimensão de tragédia, onde o medo
e o sangue invadem o mundo. Diz Macbeth: “Haverá sangue. /
Dizem que o sangue pede sangue...” A peça Macbeth reforça,
assim, as dores de uma metamorfose política e a afirmação
do mal, que inverterá valores e desordenará uma ordem social.
É o caso de se pensar que nesta peça o poder aparece como
anjo devastador, que por um período de tempo, durante o reinado de
Macbeth, torna a política o reino do horror.
Mesmo considerando a existência de tais tensões e paradoxos,
Macbeth sempre será um homem de ação, deflagrando inúmeras
tramas políticas que tendem a acelerar e a radicalizar a tirania.
Com isso organizam-se oposiçðes e articulações
tendo em vista sua deposição. As decisões e ações
violentas de Macbeth e Lady Macbeth criam as condições para
as, também, violentas reações políticas, resumidas
na forma de guerra ofensiva comandada por Macduff e Malcolm. O tempo político
instaurado por Macbeth atingiu as circunstâncias da sua própria
interrupção, como se observa na seguinte fala de Malcolm:
“As nossas forças estão prontas / Para marchar. Só
falta despedirmo-nos. / O tirano Macbeth está maduro / Para ser sacudido;
e as forças do Alto / Preparados já têm seus instrumentos.
/Aceitai o conforto que em tamanha / Dor possa dar-vos nossa simpatia: /
Longa é a noite que nunca chega ao dia.” No outro extremo ao
reinado de Macbeth pode-se encontrar uma nova política, na qual o
governante reconduz ao lar os exilados e dá esperanças aos
amigos perseguidos.
Nesta sucessão de conjunturas que avançam em equilíbrio
e desequilíbrio, verifica-se que em Shakespeare está presente
uma visão de história cíclica, muito próxima
à concepção aristotélica, na qual as boas formas
de governo e as boas constituições podem se degenerar e, por
sua vez, o inverso também acontece com a corrupção
sendo eliminada e dando lugar à estabilidade. Assim, o ciclo inicia,
termina e reinicia sucessivamente, alternando bons e maus governos. Se Macbeth
interrompeu um ciclo legítimo, o seu reinado será cortado
pela ação decisiva do próximo governante, no caso Macduff
, que implantará um novo governo legítimo.
Em Shakespeare, a “animalidade política” do ser humano,
numa outra possível comparação com Aristóteles,
e o cenário envolvente do “grande mecanismo”, conforme
tese de Jan Kott, são duas referências significativas para
se apreender uma concepção específica de existência
e de organização política. Assim, pode-se verificar
neste dramaturgo que quanto mais as ações humanas se voltam
para o poder ou são atraídas por ele, mais perdem o controle
das suas ações, até o limite da fuga da razão
ou da subjugação da virtuosidade. Nestas circunstâncias
todas dadas pela quebra da legitimidade, pela irrupção da
guerra e pelo exacerbamento da violência política, os textos
de Shakespeare permitem formular um conceito específico, o da política
como tragédia.
Do ponto de vista do gênero artístico, Shakespeare produz sob
uma nova estrutura trágica, avançando em direção
ao drama, forma que surge no período elisabetano sob o capitalismo
e cujo foco ainda passa pelo desígnio do destino mas está
centrado no indivíduo enquanto protagonista moderno. Hamlet é
um bom exemplo desta encruzilhada da qual o dramaturgo quer dar conta, pois
o príncipe da Dinamarca se esforça para alterar o fluxo dos
acontecimentos, experimentando um dilema ético e vivendo a dúvida
quanto ao sucesso dos resultados das suas ações. Trata-se
de um personagem fragilizado pelos conflitos internos (produzidos pelas
novas sensibilidades do sujeito) e externos (nascidos das podres relações
políticas do reino da Dinamarca). Confessa, assim, o dilacerado Hamlet:
“Vivo na lua, insensível à minha própria causa,
/ E não sei fazer nada, mesmo por um rei / Cuja propriedade e vida
tão preciosa / Foram arrancadas numa conspiração maldita.
/ Sou então um covarde? Quem me chama canalha? / Me arrebenta a cabeça,
me puxa pelo nariz, / E me enfia a mentira pela goela até o fundo
dos pulmões?” Mais tarde, Hamlet deverá pronunciar a
clássica fala que expressa claramente esses conflitos do sujeito
moderno: “Ser ou não ser, eis a questão. / Será
mais nobre sofrer na alma / Pedradas e flechadas do destino feroz / Ou pegar
em armas contra o mar de angústias / E, combatendo-o, dar-lhe fim?
Morrer; dormir...” Entretanto, não se deve raciocinar como
se as dúvidas hamletianas impedissem a ação. A partir
destes conflitos, Hamlet lê e pensa muito, mas também arma
estratégias que vão da loucura à encenação
teatral para desenvolver o seu projeto de vingança.
Ao se considerar que Shakespeare não trata mais da zona fronteiriça
entre deuses e homens mas das fronteiras terrenas e existenciais que pressionam
o ser humano, este dramaturgo propicia as referências necessárias
para a elaboração do recorte específico da política,
ou seja, a política como tragédia, ao estabelecer como seu
fundamento o conflito permanente e irresolúvel, motor do conhecimento
e da ação humana. Nos textos deste autor, a política
é uma personagem maior, estruturante e encenada tragicamente, pois
se mostra insuficiente para garantir a ordem permanente e a vida das pessoas.
A política é um reino que está fundamentado nos mais
diferentes paradoxos, como ordem-ruptura, estabilidade-instabilidade, concórdia-discórdia,
paz-guerra e vida-morte. Por isso, em A Tempestade, Shakespeare escreveu:
“Somo matéria de que os sonhos são feitos. E a nossa
breve vida é circundada pelo sono.” Ou ainda, ampliando de
outra forma essa idéia, escreve em Macbeth: “Que a vida / É
uma sombra ambulante: um pobre ator / Que gesticula em cena uma hora ou
duas / ... / Significando nada”. Se a política é trágica
é porque a vida é trágica e, se esta assim se configura,
deve-se à natureza do sujeito envolvido, agora, com as contingências
modernas. Aliás, as contingências não só cercam
os indivíduos no plano existencial mas também limitam as ações
políticas. Procura-se mas nunca se encontra o gozo permanente se
ele for procurado nas relações sócio-políticas.
O funcionamento das instituições e a natureza humana são
empecilhos para usufruir a liberdade. Este lado do sujeito e da vida é
reforçado pela natureza do poder, apresentado por Shakespeare como
uma esfera central de dominação com certo grau de autonomia,
deixando atônitos os homens e as mulheres, permanentemente atraídos
por ele. Neste sentido, Shakespeare aproxima-se bastante da concepção
de política e poder como formulada por Maquiavel, com sua teoria
do realismo político que contempla a dinâmica autônoma
do poder, a idéia da instabilidade permanente das conjunturas políticas
e a imprevisibilidade do desfecho da ação do príncipe.
Afinal, Maquiavel diz “que a sorte seja o árbitro da metade
das nossas ações, mas que ainda nos deixe governar a outra
metade, ou quase”.
A visão de política shakespeariana guarda o tempo das contingências
terrenas, como pode ser exemplificado com Ricardo III que começa
com um “E agora...”, marcando o encerramento de um ciclo político
e o início de outro, num cenário de permanentemente mutável
coreografia dos homens em torno do poder. Agora, como diz o Duque Gloster,
futuro Ricardo III, tem início o inverno da nossa desesperança.
O medo e a guerra entram em cena. O “agora” é, por excelência,
o tempo da política, uma vez que ela está sempre se fazendo
no dia a dia pela ação humana, criando relações
de forças estabilizadoras e desestabilizadoras que se sucedem num
movimento cujo desfecho é imponderável.
Pode-se dizer que a obra de Shakespeare, enquanto equivalência dramática,
permite encenar autores da filosofia política como Maquiavel, La
Boètie, Hobbes e Marx, até chegar em Nietzsche. Este dramaturgo
faz parte desta família de pensadores que compreende a política
como uma forma moderna de tragédia, ao colocar no palco os agônicos
e infindáveis conflitos dos indivíduos e das sociedades. Em
Shakespeare, enquanto houver ser humano, vida e sociedade, a política
se desenvolverá como tragédia.
Bibliografia
CHAIA, M. A Natureza da Política em Shakespeare e Maquiavel. São
Paulo, Revista Estudos Avançados, USP, nº 23, 1995.
FRYE, N. Sobre Shakespeare. São Paulo, Edusp, 1992.
KOTT, J. Shakespeare, Nosso Contemporâneo. São Paulo, Editora
Cosac & Naify, 2003.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Rio de Janeiro, Editora Civilização
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SHAKESPEARE, W. Macbeth, tradução de Manuel Bandeira. São
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SHAKESPEARE, W. Ricardo III, tradução Ana Amélia Carneiro
de Mendonça e Bárbara Heliodora. Rio de Janeiro, Editora Nova
Fronteira, 1993.
SHAKESPEARE, W. A Tempestade, tradução de Geraldo Carneiro.
Rio de Janeiro, Editora Relume Dumará, 1991.
SHAKESPEARE, W. Hamlet, tradução de Millôr Fernandes.
São Paulo, Editora Peixoto Neto, 2004.
Miguel Chaia – professor e pesquisador do Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da PUC-SP.

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