As novas tecnologias de informação na ação política no Brasil e na Espanha
Dra. Rosemary Segurado
Título: As novas tecnologias de informação
na ação política no Brasil e na Espanha
Autora: Dra. Rosemary Segurado
Instituição: Pesquisadora do NEAMP (Núcleo de Estudos
em Arte, Mídia e Política da PUC-SP), professora de Sociologia
da Escola de Sociologia e Política de São Paulo e de metodologia
de pesquisa do Senac
RESUMO
A pesquisa “O uso das novas tecnologias na ação política
no Brasil e na Espanha”, tem como objetivo estudar o significado das
novas tecnologias no contexto do processo político brasileiro, tomando
como base o pleito de 2006, quando serão desenvolvidas campanhas
para as eleições presidenciais. Serão estudadas as
manifestações mais recentes presentes no ciberespaço,
que são os blogs, os sites dos seguintes partidos políticos,
os sites dos candidatos, sites dos movimentos alternativos que estruturam
sua ação política fora dos espaços institucionais.
Trata-se de um projeto de pesquisa financiado pela CAPES envolvendo pesquisadores
do NEAMP (Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política
da PUC-SP) e da Universidade Rey Juan Carlos da Espanha.
Esta pesquisa, tem como objetivo estudar o significado das novas tecnologias no contexto do processo político brasileiro, tomando como base o pleito de 2006, quando serão desenvolvidas campanhas para as eleições do presidente da República, renovação do Congresso Nacional e de governadores. Serão estudadas as manifestações mais recentes presentes no ciberespaço, que são os blogs e vários sites de partidos políticos, de candidatos à presidência e de movimentos alternativos que estruturam sua ação política fora dos espaços institucionais.
Objetiva-se também realizar um estudo comparativo entre o Brasil e
a Espanha, no que diz respeito às campanhas eleitorais e às
diferentes manifestações e ações políticas
desencadeadas por partidos políticos, movimentos sociais, organizações
civis e cidadãos em períodos eleitorais, considerando o uso
político das novas tecnologias.
Trata-se de acompanhar o desenvolvimento da mídia, que vem ocupando
um papel central na sociedade contemporânea. A mídia altera as
relações de sociabilidade e expressa uma nova forma de poder,
devendo, portanto, ser analisada em diferentes dimensões. Os processos
de transformação tecnológica e de comunicação
pelos quais passa a sociedade contemporânea permitem afirmar que novas
maneiras de ação e de interação são criadas
freqüentemente afetando inclusive a vida no espaço público.
O significado das informações geradas pela mídia deve
ser avaliado num largo espectro: se a presença intensa da mídia
na vida das pessoas, por um lado, pode gerar um acúmulo de informações
que, positivamente, ampliam as possibilidades simbólicas dos indivíduos
e provocam um distanciamento das suas circunstâncias sociais para direcionar
a reflexão, por outro, pode trazer conseqüências negativas,
ao introduzir mensagens ideológicas. Assim, o conhecimento da realidade
também é construído pelos meios de comunicação
que selecionam o que as pessoas irão ler, ver e ouvir.
Tais considerações apontam para alterações ocorridas,
inclusive, na esfera política, pois, com o desenvolvimento da mídia,
o conhecimento sobre fatos e lideranças políticas é derivado
quase que exclusivamente dos meios de comunicação. No caso específico
da sociedade contemporânea, a televisão ocupa a centralidade,
significando dizer que possui papel fundamental na construção
de uma política de imagem, repercutindo em visibilidade e poder.
Entretanto, um novo fenômeno está se despontando e crescendo
em termos de importância nas ações políticas e
no que se denomina de participação cidadã: a Internet.
A relação entre Internet e política pode ser detectada
pela utilização da WWW (World Wide Web – Rede de Alcance
Mundial) para a divulgação de propagandas políticas de
instituições, organizações, políticos e
grupos independentes, abrangendo desde setores da esquerda até extrema
direita. Além da intensidade deste fenômeno, alguns analistas
políticos afirmam que será possível viabilizar uma democracia
direta, por meio da democracia digital que possibilitará ampliar a
participação dos cidadãos em todos os momentos da vida
política.
A World Wide Web é uma “rede flexível formada por redes
dentro da Internet, onde instituições, empresas, associações
e pessoas físicas criam os próprios sites, que servem de base
para todos os indivíduos com acesso poderem produzir sua home page,
feita de colagens variáveis de textos e imagens” (Castells, 1999:
379).
A Internet (custeada pelo Departamento de Defesa e operado pela Fundação
Nacional da Ciência) é caracterizada como uma Liga de Computadores,
que está “no ar” graças à “iniciativa
norte-americana de âmbito mundial, com apoio militar e de empresas de
informática financiadas pelo governo americano, para criar um clube
de usuários de computadores e banco de dados” (Scheer apud Castells,
1999:366-367).
Após a instalação da rede, criou-se o Unix –sistema
operacional que possibilitava o acesso de computador a computador, que se
comunicavam entre si e codificavam e decodificavam dados que circulavam pela
rede com “alta velocidade”.
Os modems foram produzidos pelos hackers (estudantes de Chicago), que em 1978
criaram “um sistema de transferir programas de um microcomputador ao
outro, via telefone (a fim de evitar uma longa viagem entre suas localizações
durante o inverno de Chicago)” (Castells, 1999: 377). Posteriormente,
este sistema foi aperfeiçoado e, em 1979, criou-se uma versão
modificada do protocolo Unix, que permitia a ligação de computadores
por meio de uma linha telefônica comum.
Este movimento expressava uma contracultura computacional e tinha também
o objetivo de democratizar o acesso à rede. A Internet é, portanto,
um exemplo de composição entre estratégia militar, cooperação
científica e inovação contracultural.
“As taxas de crescimento da Internet aumentaram de maneira contínua
e quase exponencial, sendo até hoje o meio de comunicação
com o menor período de aceitação entre a descoberta e
sua difusão mais maciça. (...) A ONU estimava, no começo
de 2000, um total de 276 milhões de usuários, quase 5% da população
mundial, concentrados na América do Norte, na Europa Ocidental e no
Japão. No Brasil, dados consolidados em julho de 2001 indicam que a
Internet dá acesso a pouco mais de 11 milhões de pessoas, por
volta de 6,8% de toda a população, com o maior número
de usuários concentrados nas nove principais regiões metropolitanas
do país” (J. B. Pinho, 2003, p. 38).
Segundo Ibope e Ratings – joint-venture entre o Grupo Ibope e a Nielsen NetRatings que fornece dados brasileiros de medição de audiência e monitoração de publicidade na Internet –, em 1996 havia 170 mil internautas no Brasil. Já no final de 2002, esse número passou para 14,3 milhões, representando o nono maior contingente de internautas do mundo e o primeiro da América Latina.
Uma das preocupações deste projeto é mostrar como os
partidos políticos e seus candidatos estão utilizando o ciberespaço
para divulgação de propagandas políticas e troca de
informações. Este tema permite abordar um aspecto inovador
da contemporaneidade: a relação entre Internet e democracia
que está cada vez mais se tornando presente nos estudos sobre comunicação
e política.
Diferentemente do que aconteceu com a televisão – que foi rapidamente
inserida – a Internet ainda não faz parte da estratégia
de campanha do partido ou de seus candidatos. Pode-se perceber que são
poucos os partidos que vêm utilizando a potencialidade do ciberespaço,
deixando de criar sites que poderiam ser a sua sede virtual e um espaço
aberto para a opinião pública e debates.
Desde 1998, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iguala a Internet às
rádios e TVs nos principais itens das resoluções que
esclarecem as regras de cada eleição. De acordo com advogados
especializados em legislação eleitoral, a Lei Eleitoral e
a resolução do TSE consideram que a Internet tem características
semelhantes às da TV e do rádio na velocidade de propagação
de informações. Mesmo não tendo a mesma natureza jurídica,
as emissoras de televisão e rádios são concessões
públicas, o que não ocorre com a Internet.
Na Lei Eleitoral, a cobertura jornalística na Internet é citada
de modo secundário e uma única vez. No capítulo "Da
Propaganda Eleitoral no Rádio e na Televisão", o artigo
45 lista várias restrições às rádios
e TV. Em seu último parágrafo, diz:
As disposições deste artigo aplicam-se aos sites mantidos
pelas empresas de comunicação social na Internet e demais
redes destinadas à prestação de serviços de
telecomunicações de valor adicionado". Entretanto, a
propaganda partidária e eleitoral na Internet ainda não está
regulamentada, e a Legislação Eleitoral considera a Internet
um meio de divulgação destinada à conquista de votos,
sendo que os custos com a criação e inclusão de sites
são entendidos como gastos eleitorais.
A falta de uma legislação própria para a propaganda política e eleitoral na Internet fazem desse espaço um território livre para as campanhas eleitorais, em que os partidos e candidatos podem desenvolver uma estratégia de comunicação mais agressiva quando comparada ao horário gratuito de propaganda eleitoral nas emissoras de rádio e televisão.
A NOVIDADE DOS WEB BLOGS NO DEBATE POLÍTICO
O weblog ou blog, abreviação normalmente mais usada, é
uma aplicação da Internet que surgiu no final dos anos 90
e vem rapidamente se popularizando. Seus sistemas de criação
e edição são muito atraentes pelas facilidades que
oferecem, pois, diferentemente das páginas convencionais, dispensam
o conhecimento técnico da linguagem HTML. Apresentado como uma webpage
ou site, o blog consiste basicamente de posts periódicos, muitas
vezes diários, que são cumulativos. Originalmente, os blogs
configuravam-se como diários pessoais abertos, uso que parece ser
predominante ainda hoje; seu conteúdo, contudo, pode ser bastante
variado, abarcando desde o registro cotidiano de ações até
impressões mais elaboradas e críticas, podendo ser individual,
coletivo ou mesmo temático.
A maioria dos blogs é interativa, permitindo que o leitor deixe comentários,
também públicos, anexados a cada post. Estes comentários,
que podem iniciar uma discussão sobre o tópico levantado,
ou mesmo continuar a polêmica instaurada por ele, indicam a formação
de uma comunidade de pessoas que têm por hábito acessar aquele
determinado blog. Links que levam a blogs de amigos ou conhecidos acabam
por ampliar esta comunidade. Assim como sites de jornais, por exemplo, boa
parte deles também disponibiliza arquivos antigos do que já
foi “postado”, além do registro do número de acessos
desde sua criação.
Como veículo de comunicação e de livre expressão
é interessante observar que há um potencial político
inerente ao blog, seja na afirmação de determinadas posturas,
seja no debate de idéias já sugerido. É possível
encontrar blogs de caráter assumidamente político, vinculado
às preferências políticas (partidárias ou não)
de seu responsável, que estariam entre aqueles considerados temáticos.
No blog parece prevalecer uma abordagem da política diluída
entre outros temas, aproximando-o, talvez, do que acontece mais propriamente
na “vida real” das pessoas. Sendo assim, é bastante comum
encontrar blogs que, mesmo não tendo a política como foco
principal, ocasionalmente criticam ações e personagens políticas
de destaque, ou discutem questões que têm esse caráter,
muitas vezes suscitadas por notícias ou artigos inclusos no post
sob a forma de texto ou links.
Um estudo aprofundado sobre blogs também poderia analisar sua vida
útil, ou seja, até que ponto sua existência é
passageira na vida da pessoa, sendo parte de uma “fase”, e qual
seu fôlego enquanto ferramenta propriamente dita. Sempre buscando
as especificidades dos blogs de conteúdo político, seria pertinente
observar o perfil de quem cria e lê estes blogs. Já numa análise
comparativa com a Espanha, poderia se ter dimensão da incidência
do fenômeno no Brasil, onde até artistas possuem seus blogs.
Em consonância com a proposta de pesquisa “Política,
información y ciudadanía en campaña electoral”
da Universidad Rey Juan Carlos, de Madrid/Espanha, este projeto compartilha
das seguintes preocupações:
A hipótese de partida do projeto de investigação que
apresentamos está centrada na necessidade de estudar o processo de
comunicação política na campanha eleitoral, abordando
os três atores que interagem nesta situação de debate
e toma as decisões políticas. Assim, a investigação
compreende:
- as estratégias dos meios de comunicação e os jornalistas, não só como formadores, mas também enquanto criadores da agenda de temas eleitorais e de representações sobre a campanha eleitoral, os partidos políticos e os candidatos e como mediadores entre o sistema político e a cidadania. Nesse sentido, foram selecionados alguns blogs de jornalistas que cobrem as eleições;
- as táticas adotadas pelos sites dos partidos políticos para
fazer chegar tanto aos cidadãos como aos meios de comunicação
suas propostas eleitorais;
- análise dos sites dos candidatos;
- os comportamentos da cidadania diante da informação recebida
dos meios de comunicação e do sistema político. Neste
sentido, interessa sobretudo o papel que assumem os grupos mais ativos social
e politicamente no debate eleitoral.
Por último, também será considerada objeto de estudo a influência das novas tecnologias de informação e de comunicação (NTIC) como instrumento de comunicação por parte dos três atores antes mencionados. Procurar-se-á analisar se as NTIC estão modificando a natureza e as formas da comunicação política nas sociedades democráticas.
Deverão ser analisadas, na pesquisa a ser desenvolvida no Brasil,
as implicações e mudanças produzidas pela introdução
das novas tecnologias da informação e da comunicação
(Internet) nos processos de comunicação política eleitoral,
investigando-se em que medida constituem instrumentos que permitem a aquisição,
por parte dos cidadãos, de informação à margem
dos meios de comunicação tradicionais e se são uma
ferramenta utilizada por partidos e líderes políticos para
interagir com a cidadania em substituição das formas clássicas
de comunicação política.
Os objetivos propostos […] são os seguintes:
1. Estudo dos processos de produção das páginas web de partidos políticos, meios jornalísticos e meios contra-informativos para comparar: dispositivos (organização, responsáveis, gestão, controle, etc.) de informações eleitorais colocadas em funcionamento; e papéis (atitudes, orientações, autocompreensão, etc.) assumidos em relação à campanha por cada um desses produtores informativos (responsáveis de comunicação dos partidos, jornalistas e contra-informadores).
2. Análise dos conteúdos das páginas web para conhecer:
2.1. Partidos políticos: estrutura; tipo de informação
que oferecem, bem como a dinâmica e a orientação da
renovação dos conteúdos.
2.2. Candidaturas à presidência da república: tipo de
informação que oferecem (centrada nos candidatos ou nos programas);
e dinâmica e orientação da renovação dos
conteúdos.
2.3. Meios jornalísticos: aproveitamento das possibilidades de hipertextualidade
na informação eleitoral.
2.4. Meios contra-informativos: estrutura; dinâmica e orientação
da renovação dos conteúdos; e temas e pontos de vista
destacados na informação (agenda e marcos interpretativos).
3. Estudo do uso, conteúdos (temas eleitorais) e mecanismos de gestão e controle das opções de interatividade na campanha eleitoral por parte de partidos políticos, meios jornalísticos e meios contra-informativos.
4. Análise dos papéis (autocompreensão, expectativas, motivações, etc.) assumidos pelos cidadãos implicados diretamente na comunicação interativa com partidos políticos, meios jornalísticos e contra-informativos, como forma de acesso empírico à opinião pública na campanha eleitoral.
METODOLOGIA
Utilizando-se a metodologia qualitativa, será realizada uma análise
de conteúdo dos sites dos partidos políticos e de seus candidatos
à presidência da república durante a campanha eleitoral
de 2006. Com esta finalidade, durante a campanha eleitoral, essas páginas
serão visitadas e armazenadas, o que permitirá obter informações
sobre o ritmo de atualização dos conteúdos e o tipo
de informação renovada periodicamente.
Assim, a pesquisa será baseada em dois tipos de análise das
páginas: uma funcional, que englobe a navegabilidade, a formatação,
o projeto visual, a disponibilidade de informações e sua atualização,
as facilidades e os ruídos entre o partido e navegador; e a outra
será a análise política, que envolva a logística
do site, a estratégia para a conquista dos votos e o projeto editorial.
1. Partidos políticos: serão analisadas as páginas
web dos principais partidos ou coalizões concorrentes às eleições
presidenciais
2. Sites dos principais candidatos, conforme a preferências dos eleitores
indicadas nas pesquisas eleitorais
3. Meios contra-informativos: serão estudados cabeçalhos,
portais ou produtoras de informação na Internet, todas de
ampla difusão no circuito da informação alternativa.
4. Movimentos sociais: será selecionada igualmente uma amostra estratégica
destes atores, considerando-se basicamente dois critérios: diversidade
temática, no sentido de que se trata de organizações
implicadas em diferentes âmbitos e interesses sociais.
Entre os critérios de seleção utilizados para a escolha
dos sites dos partidos políticos que serão analisados, destacamos
a atualização periódica das páginas. Os partidos
políticos que não fazem a atualizações freqüentes
foram excluídos da análise por não utilizarem a NTIC
com a dinâmica que ela oferece.
Outro critério importante é a base de apoio ou importância
do partido na composição de apoio aos candidatos à
presidência. Nesse sentido, partidos que não tem candidato
próprio, mas que integram as coligações foram incorporados
à relação de sites selecionados.
SITES SELECIONADOS PARA SEREM PESQUISADOS
Movimentos Sociais e Mídia Alternativa:
• www.agenciacartamaior.com.br
• www.vermelho.org.br
• www.observatoriodaimprensa.com.br
• www.midiaindependente.org
• Bloco da direita:
• www.midiasemmascara.com.br
• Partidos Políticos
• www.psdb.org.br
• www.pcdob.org.br
• www.psb.org.br
• www.pstu.org.br
• www.pfl.org.br
• www.psol.org.br
• www.pt.org.br
• www.pmdb.org.br
• www.pco.org.br
Relação de Blogs:
• http://noblat1.estadao.com.br/noblat/visualizarConteudo.do
• http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/
• http://www.claudiohumberto.com.br/
• http://luisnassifonline.blog.uol.com.br/
Candidatos
• http://www.geraldo45.org.br/
• http://www.heloisahelena50.com.br/
• http://www.lula.org.br/home.php
• http://www.cristovam12.com.br/index2.php
Critérios da seleção
• Critérios utilizados para seleção dos sites:
• Mídia alternativa – sites que se tornaram referência
para outros meios de comunicação;
• Partidos Políticos – sites dos partidos que disputam
a eleição de 2006;
• Blogs – de jornalistas e grupos políticos.
PERÍODO DE GRAVAÇÃO DOS SITES E BLOGS
1) Junho – gravação dos sites e blogs - 29/06;
2) Julho - gravar às 5ªs feiras – dias 06/07; 13/07; 20/07;
27/07;
3) Agosto – gravar às 5ªs feiras – dias 03/08; 10/08;
17/08; 24/08; 31/08;
4) Setembro – gravar às 6ª feiras - 06/09; 14/09; 21/09;
28/09;
5) O primeiro turno das eleições está marcado para
1 de outubro de 2006. O segundo turno das eleições será
no dia 29 de outubro de 2006.
6) Outubro – 02/10; 03/10 (gravação).
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