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Página Inicial | Eventos - MARKETING POLÍTICO E ELEIÇÕES PALESTRA com o publicitário Einhart Jácome da Paz

MARKETING POLÍTICO E ELEIÇÕES PALESTRA com o publicitário Einhart Jácome da Paz

03 de novembro de 2004

Horário: 10:00 às 12:00 horas
Local - Auditório BANESPA - Biblioteca Central

 

Publicitário, estrategista de marketing e diretor de cinema. É diretor-presidente da NewTrade, no Brasil, e da Paz Associados, em Portugal, em parceria com a Interact. Já atuou na PA Publicidade, na Fathom Filmes, na Diana Cinematográfica e na multinacional Lintas Worldwide.

 

Coordenou a primeira campanha de Tasso Jereissati ao Governo do Ceará, em 1986. Em 88, coordenou a campanha de Ciro Gomes à Prefeitura de Fortaleza.

 

Em 90, quando Ciro se candidatou ao Governo do Ceará, foi o coordenador estratégico de sua campanha. Quando Tasso foi eleito presidente do PSDB, foi convocado por ele para cuidar da Comunicação do partido.

 

Einhart mudou a estética e a estratégia dos programas políticos na TV, organizando alguns dos mais competentes programas partidários, com qualidade reconhecida inclusive pela Rede Globo.

 

Quando o PSDB decidiu lançar Fernando Henrique à Presidência, em 94, foi responsável pela formação da equipe. Ainda em 94, cuidou da campanha de Tasso Jereissati ao Governo do Ceará e do segundo turno da campanha de Marcello Alencar no Rio de Janeiro.

Em 98, depois de se dedicar à primeira fase da campanha de Ciro Gomes, foi coordenador estratégico da campanha de Eduardo Braga ao Governo do Amazonas e coordenador do segundo turno da campanha de Cristovam Buarque no Distrito Federal.

 

Coordenou também a campanha de Ciro Gomes à Presidência em 2002. Foi o responsável pela campanha de Esperanza Aguirre à Presidência da Comunidade de Madri em 2003.

 

Atualmente, é responsável pela estratégia e comunicação da Câmara de Lisboa, do Governo de Portugal, do Governo do Amazonas e da Prefeitura de Diadema (SP). Coordenou as festas de abertura e encerramento da Eurocopa 2004, em Portugal.

 

Einhart já dirigiu mais de 2.000 comerciais para a televisão. Foi o responsável pela produção e direção de grandes eventos, como todas as convenções do PSDB no Ceará de 1989 a 1994, e todos os eventos e convenções nacionais do PSDB, entre 1990 e 1994.

Teve sob seu comando ainda, como manager director, a megaturnê do Walt Disney World On Ice no Brasil.

Em Lisboa, dirigiu e coordenou todos eventos e a campanha para a eleição de Santana Lopes à Câmara de Lisboa, e a do primeiro-ministro Durão Barroso, inclusive as festas de abertura e encerramento da Eurocopa 2004.

15 de setembro de 1998

 

Campanha Eleitoral: entre a Mídia e a Política

Mauro Malin - Observatório da Imprensa
Gabriel Priolli - PUC/SP
Fernando de Barros e Silva - Folha de S. Paulo

 

Campanha Eleitoral: entre a Mídia e a Política

Mauro Malin - Observatório da Imprensa
Gabriel Priolli - PUC/SP
Fernando de Barros e Silva - Folha de S. Paulo

Coordenadora: Vera Chaia
Horário: 10 h.
Sala: P-65 (1º andar-Prédio Velho)
Haverá apresentação de clipping eletrônico sobre as campanhas eleitorais.
Promoção: Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais Departamento de Política da Faculdade de Ciências Sociais

 

PUC/SP DEBATE A RELAÇÃO ENTRE MÍDIA E POLÍTICA

Vera Chaia

 

As mesas redondas realizadas pelo Neamp (Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política), da PUC/SP, tiveram como objetivo de discutir o atual processo eleitoral brasileiro para presidente, governadores, senadores e deputados, procurando destacar e avaliar o papel que a Mídia (imprensa escrita e televisão) exerce nesta atual conjuntura política. A 1ª mesa tratou de "Campanha Eleitoral: entre a Mídia e a Política", e dela participaram os jornalistas Mauro Malin, do Observatório da Imprensa, Fernando de Barros e Silva, da Folha de S. Paulo e Gabriel Priolli, da PUC/SP, coordenada por Vera Chaia, do Departamento de Política da PUC/SP.

 

Mauro Malin, além de analisar o sentido político dos noticiários da televisão, deteve-se na análise das primeiras páginas dos principais jornais brasileiros, abordando a construção feita por esta mídia da crise econômica e das eleições no país. Apontou as dificuldades teóricas para a análise da mídia - trabalhando simultaneamente com as idéias de 'lógica da máquina comunicativa' e 'lentidão do olhar'. Elaborou e apresentou para o público uma surpreendente curva horária dos nossos telejornais, cruzando tipos de jornais e qualidade da informação. Tratou também da cobertura diferenciada entre o telejornalismo da TV aberta e da TV a cabo, mostrando as especificidades destes meios. Para exemplificar analisou o Jornal Nacional do dia 14/9/98, chamando a atenção a insuficiência da cobertura do processo eleitoral.

 

Fernando de Barros e Silva, iniciou sua exposição chamando a atenção para a cobertura diferenciada dos telejornais da Globo na TV aberta e na TV a cabo. Para este jornalista existe um 'apartheid' interno à Rede Globo, ao se considerar que os respectivos telejornais produzem matérias jornalísticas com conteúdos e cuidados formais díspares: na TV aberta estes são superficiais, enquanto na TV a cabo a cobertura tende a ser aprofundada, problematizando-se o noticiário. Como um entrave na relação entre mídia e política, facilitando um consenso jornalístico, destacou que parte dos jornalistas estariam despreparados para acompanhar as mudanças ocorridas no Brasil nestes 4 anos de governo do FHC.

 

Fazendo referência à atual campanha eleitoral, afirmou que a crise econômica adquiriu tal significado que ela é que pressionou e entrou na campanha. Lembrou, ainda, que se verifica uma tendência de privatização do noticiário, devido principalmente ao esfriamento da política, fenômeno de âmbito mundial. Gabriel Priolli, presente virtualmente, através de um depoimento gravado em video, afirmou a existência da parcialidade dos meios de comunicação, denunciando a cobertura tendenciosa destes meios. A vida política e os políticos são representados negativamente e devido a esta abordagem indiferenciada, transmite-se a idéia de que todos os políticos são corruptos, incapazes, etc.

 

A generalização desqualifica os políticos e a vida democrática brasileira. Também discorreu sobre o uso político das pesquisas eleitorais e a desqualificação que a mídia faz do Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral. Os pesquisadores do Neamp - Judi Cavalcante, Paula Papis e Carlos Alberto Furtado de Melo - apresentaram um cliping eletrônico dos principais telejornais nacionais e locais (24 a 30/8), e discutiram as implicações políticas através de uma análise minuciosa do tratamento dado aos candidatos e ao processo eleitoral. A 2ª mesa redonda intitulada "O Sistema Político e as Eleições 98: Conjuntura e Perspectivas" contou com a participação dos professores Maria D'Alva Gil Kinzo do Departamento de Ciência Política da USP, Brasílio Sallum Junior do Departamento de Sociologia da USP e Cláudio Gonçalves Couto do Departamento de Política da PUC/SP, coordenada por Francisco Fonseca do Departamento de Política da PUC/SP. Brasílio Sallum Júnior estruturou a sua exposição em torno da proposta da existência de dois macro processos que vem caracterizando a política e a economia do Brasil: a transnacionalização da economia e a democratização da sociedade.

 

Estes dois processos definiram a abertura política brasileira e, com pesos diferenciados conforme a conjuntura política, estão presentes no atual debate político. Nas eleições de 1989, quando os candidatos eram Fernando Collor de Mello e Lula, esta dicotomia transnacionalização (Collor) e democratização (Lula) foram corporificadas por estas candidaturas. Esta polarização foi desaparecendo e hoje pode-se afirmar que FHC é democrático e atende as políticas liberais, mas existe em seu governo, esporadicamente, uma postura desenvolvimentista. Um outro aspecto analisado, foi a presença de uma equipe heterogênea no governo de FHC. Para Maria D'Alva Gil Kinzo, duas questões são importantes para analisar o atual processo eleitoral: o significado e a especificidade destas eleições e a consolidação ou não do sistema partidário brasileiro. Com relação à primeira questão, a expositora afirma que estas eleições não despertaram tanto interesse em comparação com as anteriores, e isso deve-se a dois fatores: quanto maior a certeza dos resultados eleitorais, menor a participação; a existência de uma rotinização das eleições, provocando um desinteresse por parte do eleitorado.

 

No que diz respeito ao sistema partidário brasileiro, estas eleições não auxiliam na consolidação dos partidos, por uma série de fatores, entre os quais se destacam a questão das coligações partidárias, a ausência de envolvimento dos partidos em outras esferas do próprio sistema político e o histórico de nosso sistema partidário. Cláudio Couto analisou a atual conjuntura política, tomando por base os mecanismos institucionais de governo e referenciando-se pela política econômica atualmente adotada. O indicador fundamental da sua exposição girou em torno da agenda governamental. O expositor analisou do Plano Real e do atual governo ressaltando a existência de duas agendas: emergencial - uso de medidas provisórias, adoção de uma política monetária sem envolver outros setores, senão o Executivo -; a estrutural - abertura econômica, reforma tributária, dentre outras. A opção do governo FHC foi a de realizar certas reformas constitucionais, por serem mais fáceis de negociação.

 

Além do mais, destacou o fato do Brasil ser o único país latino-americano cuja Constituição releva temas econômicos, enquanto que as demais priorizam temas políticos. Os pesquisadores do Neamp - Marco Antonio Carvalho Teixeira, Maria Salete Amorim e José Angel Teran - prepararam também para esta mesa um cliping eletrônico sobre as campanhas eleitorais, à partir do Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral (24 a 30/8). As observações feitas pelos pesquisadores destacaram o pouco significado dos partidos políticos nas propagandas eleitorais e a personalização das candidaturas. Os pesquisadores destacaram ainda a interferência do marketing político no processo democrático brasileiro. (*) - Pesquisadora do Neamp e professora do Departamento de Política da Faculdade de Ciências Sociais e do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC/SP.

 

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