O seguinte artigo propõe o uso da Cartografia e da Arte no estudo e na representação de histórias de vida. Apesar de as histórias de vida, como metodologia, caracterizarem- se por proporcionar uma aproximação da subjetividade e do ponto de vista dos informantes, elas ainda não se consolidaram dentro da Geografia. (...) |
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Marcadas pela mobilidade, o compartilhamento, a articulação de múltiplas escalas, a instantaneidade e por uma mudança significativa na relação produtor-consumidor/ autor-leitor, as cartografias que nascem com as novas tecnologias, em especial com as mídias locativas, colocam esta perspectiva cartográfica em relevo, ampliando o entendimento acerca dos mapas com novas possibilidades de representações e de acesso a conteúdos e referenciais espaciais. (...) |
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Atlas online - por Sébastien Caquard O conceito de atlas como um livro de mapas, com tom de autoridade confiável, uma ambição enciclopédica, uma unidade espacial e/ou temática e uma estrutura narrativa expandiu-se à medida que os atlas se moviam para a web. Os atlas cibernéticos são agora versáteis e multifuncionais; eles representam pontos e redes, corpos e histórias, imagens de satélite e de rua, dados mais ou menos confiáveis. (...) |
A popularização de serviços com base cartográfica georreferenciada, que monitoram e colaboram com deslocamentos urbanos (LBS - Location Based Services), vem alterando as experiências urbanas, singulares e coletivas, por meio de representações cartográficas virtuais e pela exibição de trajetos em tempo real com alta eficiência. (...) |
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Representações cartográficas e suas implicações cognitivas - por Isabel Jungk O artigo abre novas perspectivas sobre o potencial semiótico e os efeitos cogni- tivos dos mapas. Ele estuda as representações cartográficas a partir de uma perspectiva cartossemiótica. O seu foco está nos aspectos icônicos, especialmente diagramáticos, indexicais e simbólicos dos mapas. Seguindo a trajetória de suas principais formas de representação, das mais antigas até as mais recentes e inovadoras, o trabalho mostra a relevância da semiótica de Charles S. Peirce para o estudo dos mapas. (...) |