Catálogo


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ESTUDOS EM HISTÓRIA DA PSICOLOGIA

Maria do Carmo Guedes
Regina Helena de Freitas Campos

Os textos aqui incluídos fazem uma notável incursão no campo da história do desenvolvimento do conhecimento psicológico e, em particular, de sua evolução no Brasil.


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LA INVESTIGACIÓN CUALITATIVA EM PSICOLOGÍA

Rumbos y desafios

Fernando Gonzáles Rey

Ainda que dirigido de forma específica à investigação psicológica, este livro contribui para o debate maior epistemológico e metodológico que circula hoje nos diferentes espaços de construção do conhecimento – um dos desafios essenciais das ciências sociais para iniciar o século XXI.


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SUBLIMAÇÃO

O subliminar e o sublime

Regina Fabbrini

A filosofia, querendo abordar o real, mal consegue acordar do sono da neurose. A consequência disto é a metafísica, a debilidade mental do Ocidente. E, cada vez que tentou sair de tal sonho, resultou em perversão ou psicose. Este excelente trabalho de Regina Fabbrini, merece crédito ao elucidar a congruência assintótica entre o discurso psicanalítico e o filosófico no que diz respeito à sublimação, conceito que muito tem de enigmático, porém nada de inefável.


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ACHADOS CHISTOSOS

Da psicanálise na escrita de José Simão

Jane de Almeida

Provando que pesquisa universitária não tem de ser tediosa, nem na escolha do objeto, nem na maneira de tratá-lo, este livro aborda o chiste numa mistura criativa das questões de linguagem com as questões do inconsciente. Universo escolhido para análise: as crônicas de José Simão na Folha de S. Paulo.


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HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA DA PSICOLOGIA

Revisões e novas pesquisas

Maria do Carmo Guedes

Esta coletânea traz artigos que focalizam o próprio objeto da história nesta área, seu desenvolvimento e produção em diferentes países e os resultados de novas pesquisas.


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O TEMPO DO TRAUMÁTICO

Felicia Knobloch

Os fenômenos que se apresentam na prática clínica e, especialmente, os que fazem obstáculo ao andamento da experiência analítica sempre inquietam o analista, exigindo dele um trabalho dos conceitos. Mas, quando a clínica se coloca no limite, quando são questionadas as fronteiras no interior da quais o uso do instrumento analítico é legítimo, a exigência parece tornar-se ainda mais aguda. Nesse caso, a inventividade torna-se sustentáculo imprescindível para a própria existência da situação analítica, e o fazer clínico parece solicitar imperiosamente a atividade de um canteiro de obras conceitual que o fundamente. É aí que Felicia Knobloch encontra o ponto de partida de sua reflexão, nas situações clínicas consideradas pelo criador da psicanálise como alheias à competência do fazer analítico. Afirma Freud que “nos estados de crise aguda, a análise é para todos os fins inutilizável, pois todo o interesse do ego é tomado pela realidade penosa”. Felicia coloca em questão tal afirmação, assim como seus fundamentos metapsicológicos, numa obra que, por sua clareza e pela pertinência com que a autora coloca suas interrogações, pela fineza na discriminação das minúcias, pelo rigor na apresentação e acompanhamento dos conceitos, pela força das imagens produzidas em sua escrita, será certamente muito enriquecedora para os leitores.


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POLÍTICA PSICANÁLISE CINEMA

Intolerância

Valéria Ravier

Política, psicanálise, cinema. Intolerância é um belíssimo trabalho, em que há um verdadeiro sujeito da enunciação. A autora se implica, expõe-se e aborda a intolerância, a grande questão de nosso século, de modo originalíssimo. Ponto de partida de seu trabalho: a indignação. O texto de Valéria reflete a criatividade e a vitalidade de alguém ainda capaz de se indignar. Para tratar o seu tema, Valéria buscou inspiração no cinema, recorrendo tanto a filmes de ficção quanto a documentários, e montou este livro como se fosse um filme, alternando várias temporalidades na tentativa de fugir da linearidade que as aparências atribuem ao cotidiano. Valéria recorre à teoria freudiana para entender o porquê da intolerância, buscando elucidar suas causas obscuras e mostrando sua relação tanto com um determinado dispositivo social quanto com a própria estrutura do sujeito. Ao recorrer a Freud, dá um ótimo exemplo do que pode ser a psicanálise em extensão. O filme montado por Valéria deixa a esperança de que não sejamos obrigados a ver e rever incessantemente que todos nós já estamos cansados de ver: o da intolerância.