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A FORÇA DA MENTIRA
A grande farsa de Os Protocolos dos Sábios de Sião
Hadassa Bem-Itto
Miriam Sanger
Hadassa Ben-Itto demonstrou não apenas seu total domínio sobre o tema de Os Protocolos, como também sua habilidade em contar uma história envolvente. Apesar da narrativa basear-se nos registros dos julgamentos que deveriam ter classificado Os Protocolos como uma farsa, não há nada de monótono em seu texto. Ao contrário, ela trouxe à vida os procedimentos judiciais. Você será transportado à corte na qual o julgamento foi conduzido e se sentirá testemunhando naquele que talvez seja um dos mais fascinantes julgamentos já realizados. O fato de que esse embuste se mantenha vivo ainda nos dias de hoje não diminui a conquista de Hadassa. Ela não pode evitar sua republicação, mas faz com que essa mentira seja cada vez mais reconhecida como a farsa que é. Ela merece nossos aplausos.
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CÍLIA COELHO PEREIRA LEITE (MADRE OLÍVIA)
Exemplo e modelo
Dieli Vesaro Palma
Neusa Barbosa Bastos
Madre Olívia nasceu em 5 de janeiro em 1913 e faleceu em 2 de julho de 1994. Em 1941, completou seu curso de graduação, cursado no Instituto Superior de Filosofia, Ciências e Letras Sedes Sapientiae. Em 1956, na Europa, ela iniciou sua tese de cátedra, que foi defendida em 1962, quando se doutorou em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Sua visão estava além dos cânones pretendidos para a o século XX. Seu espírito era de olhar para a frente, avançar nas pesquisas, mergulhar nos novos tempos e ir além. Em razão disso, é possível ver, ainda hoje, conexões de suas ideias com os estudos linguísticos atuais.
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DÉCIO PIGNATARI
Vida em noosfera
Lucio Agra
Décio Pignatari nasceu em 20 de agosto de 1927 e faleceu em 2 de dezembro de 2012. Poeta, tradutor, professor, ator, performer, crítico, agitador cultural, cronista, um pensador e atuador completo da cultura brasileira da segunda metade do século XX, entrando pelo século XXI. Uma das atividades, no entanto, que mais lhe rendeu sua grande reputação foi a ininterrupta atuação como pro¬fessor. Nesse ofício trabalhou vários anos no Rio de Janeiro, na Esdi, depois em São Paulo, nas principais universidades da metrópole – PUC-SP e USP – e, mesmo aposentado, não recusou o convite para lecionar quando se retirou para Curitiba, em fins dos anos 1990.
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SAMIR CURI MESERANI
A escrita como ofício
Maria Aparecida Junqueira
Samir Curi Mesarini nasceu em 1º de agosto de 1936 e faleceu em 4 de março de 1999. É desses pensadores que fulcram seu saber na experiência, cultivando-a na interrogação contínua e fertilizando-a com leituras enredadas em várias áreas de conhecimento. Era, antes de tudo, um educador apaixonado. A escrita lhe era cara, dedicou-lhe a vida. Deixou, com sua morte, um evidente vácuo para o ensino de redação, a escrita e a crítica.
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CAMINHOS CRUZADOS E UM LUGAR AO SOL
O projeto literário de Erico Verissimo
Beatriz Badim de Campos
Este livro, que tem como foco de investigação os romances Caminhos Cruzados e Um Lugar ao Sol, de Erico Verissimo, faz uma abordagem crítica, teórica e interpretativa da obra verissiana. Traça um percurso dos anos iniciais de sua vida literária, verificando de que forma se estabeleceram os alicerces de seu projeto literário e como a crítica recebeu sua obra dentro do contexto da literatura da década de 1930, e posteriormente. Propõe a abertura de novas perspectivas críticas sobre a obra de Erico Verissimo, ampliando a forma de agir no mundo por meio da literatura desse “contador de histórias”.
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EXERCÍCIOS CRÍTICOS
Gestos e procedimentos de invenção
Galciani Neves
É acerca de exercícios críticos brasileiros, mais especificamente durante as décadas de 1960 e 1970, que este livro deposita seus interesses e se espraia. Não se trata de um esforço de recuperação da expressão crítica, nem de refazer a história da crítica brasileira. Trata-se da tentativa de adentrar os muitos modos de agir desses sujeitos autores, evidenciando, a partir de perspectivas processuais, a possibilidade de uma tarefa também autorreflexiva e que se fundamenta, prioritariamente, no fazer artístico e nos percursos de percepção traçados diante da obra por meio da palavra.
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FLÁVIO DI GIORGI
Seu nome era professor
Beatriz Di Giorgi
Luis Fernando Angerami
Flávio Di Giorgi nasceu em 17 de abril de 1933 e faleceu em 7 de maio de 2012. Quem conviveu com ele há de concordar que todas suas características eram muito peculiares. Sua aparência física era realmente pouco convencional e esquisita. As características mais marcantes de sua personalidade eram a extraordinária inteligência e também a rapidez de raciocínio e a excelente memória aliadas a uma ímpar capacidade de comunicação que não prescindia do senso de humor. Também se destacava pela generosidade em dividir esses atributos com as outras pessoas, o que refletia o seu autêntico humanismo. O amor enquanto busca, enquanto sentido da vida, entretanto era o que definia a pessoa de Flávio.